3 tratamentos minimamente invasivos para aumento da próstata
Atualizado em 12 de dezembro de 2023 | Publicado em 12 de dezembro de 2023Por: Dr. Leonardo Ortigara
O aumento da próstata é um problema que acomete por volta de 50% dos homens acima dos 50 anos de idade. A condição, conhecida como hiperplasia prostática benigna (HPB), tem relação com o envelhecimento e cerca de 30% dos pacientes que a apresentam precisam de tratamento.
Neste artigo, explicamos quando a intervenção terapêutica é necessária e mostramos duas alternativas minimamente invasivas para casos moderados a avançados. Veja, também, onde realizá-las, com toda segurança e eficiência, em Balneário Camboriú e Itajaí, SC. Boa leitura!
Quando o tratamento da HPB é indicado?
O aumento da próstata leva à obstrução da saída da bexiga e, consequentemente, a diminuição do fluxo urinário. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o problema deve ser tratado quando provoca alterações importantes no trato urinário inferior, comprometendo a qualidade de vida do paciente. É o caso:
- da dificuldade para iniciar a micção;
- do gotejamento após o término da micção;
- da sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
- da noctúria (necessidade de urinar, várias vezes, durante o sono).
Além dessas, outra complicação grave é a retenção urinária refratária, problema que ocorre quando a urina fica retida na bexiga. Nesses casos, o paciente fica mais suscetível a desenvolver pedras nos rins, bexiga ou uretra (canal urinário), inflamações da próstata, infecções urinárias de repetição, entre outros distúrbios.
Assim, a indicação é feita pelo urologista, após a realização de:
- uma anamnese detalhada, considerando a idade do paciente, a intensidade dos sintomas, o tamanho da glândula, o histórico médico e a presença de comorbidades;
- diversos exames complementares (como PSA, ultrassonografia ou ressonância magnética transretal, urofluxometria, entre outros).
Como tratar o aumento da próstata?
A escolha do tipo de tratamento para redução da próstata é feita individualmente, pelo urologista responsável. Felizmente, existem terapêuticas minimamente invasivas que permitem diminuir o tamanho da glândula em quadros severamente aumentados. Conheça-as a seguir.
1. iTind
O iTind é um procedimento não-cirúrgico, ou seja, realizado sem a necessidade de cortes e pontos. Ele possibilita a redução da glândula aumentada, por meio de um remodelador prostático (de níquel e titânio) inserido na uretra (na parte que atravessa a próstata).
A passagem do dispositivo é guiada por endoscópio e feita através do pênis, sob anestesia local ou sedação. Em média, a colocação demora menos de 10 minutos e o paciente recebe alta no mesmo dia.
A conclusão do tratamento, no entanto, demora entre cinco e sete dias. Após esse período, o paciente retorna ao consultório para retirar o remodelador, o que ocorre de forma semelhante à sua colocação.
Em relação ao resultado, destaca-se o alívio rápido e duradouro dos sintomas, pois a urina consegue fluir livremente, uma vez que o canal da uretra foi aumentado. Também não há qualquer impacto na função sexual. Além disso, a recuperação é tranquila e não impacta na rotina, pois não exige repouso nem uso de medicações.
2. Cirurgia a laser HoLEP
A cirurgia a laser HoLEP (Holmium Laser Enucleation of the Prostate) é mais uma técnica minimamente invasiva, ou seja, que não requer incisões. Ela é indicada para a correção do aumento da próstata em pacientes com sintomas moderados a graves. Nesse caso, o tecido prostático excessivo é ressecado com o emprego de um laser de hólmio (fonte de luz concentrada, que gera um calor intenso).
O procedimento é realizado em centro cirúrgico, sob anestesia geral ou sedação. Geralmente, é feito em regime ambulatorial (sem necessidade de internação) e leva entre uma e três horas para ser concluído.
Entre suas vantagens, destaca-se a preservação do tecido prostático saudável e o alívio rápido e duradouro dos sintomas. Além disso, o risco de complicações é baixo, o pós-operatório é tranquilo e as chances de necessitar de futuras intervenções (cirurgias de acompanhamento) são mínimas.
3. Prostatectomia robótica
A prostatectomia robótica é uma evolução da prostatectomia aberta. A cirurgia é indicada para remoção (parcial ou completa) da próstata aumentada. Comparada à abordagem convencional, a cirurgia robótica oferece maior precisão e diminui o risco de complicações.
Para realizá-la, são feitas quatro pequenas incisões no abdômen do paciente, por onde são inseridos os instrumentos cirúrgicos e a câmera. Dessa forma, o cirurgião observa, tridimensionalmente, as estruturas internas exibidas em um monitor. Enquanto isso, controla os braços do robô, que reproduz os movimentos das suas mãos precisamente.
Em relação às suas vantagens, pode-se citar a conservação do tecido prostático saudável e o alívio rápido e duradouro dos sintomas. Possibilita, também, um período de hospitalização reduzido e uma recuperação mais tranquila. Além disso, na maioria dos casos, pode-se preservar a capacidade de controle urinário e de ereção do paciente.
Onde realizá-los em Santa Catarina?
As abordagens minimamente invasivas para aumento da próstata são oferecidas, apenas, por urologistas especialistas em tratamentos de última geração. Para saber se alguma delas é indicada para o seu caso, faça uma avaliação individualizada.
Se estiver em Balneário Camboriú ou Itajaí, conte com o urologista clínico e cirurgião urológico Dr. Leonardo Ortigara para tratar a HPB da melhor maneira. Nas clínicas há, inclusive, todo o aparato necessário para realizar o iTind!
Para concluir, esperamos que o artigo tenha sido esclarecedor. Entretanto, em caso de dúvida, sinta-se à vontade para entrar em contato. Nossa equipe está à disposição!
Dr. Leonardo Ortigara
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