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Ondas de choque para disfunção erétil: saiba mais sobre esse tratamento

Atualizado em 12 de junho de 2024 |Publicado em 6 de junho de 2024
Por: Dr. Leonardo Ortigara

Ondas de choque para disfunção erétil: saiba mais sobre esse tratamento

terapia por ondas de choque (litotripsia extracorpórea por ondas de choque) para disfunção erétil é muito procurada por homens que desejam melhorar e prolongar a ereção. A técnica é indicada para quem deseja ter uma vida sexual mais ativa e diminuir o impacto emocional que tal condição provoca.

Neste artigo, explicamos mais sobre o problema e a respectiva terapêutica. Continue a leitura e esclareça suas dúvidas!

O que é considerado disfunção erétil e quais são as suas causas?

A disfunção erétil é uma patologia caracterizada pela incapacidade de ter ou manter uma ereção satisfatória para a relação sexual. Pacientes que sofrem com essa condição perdem, significativamente, a qualidade de vida.

Vale destacar que o problema é bastante comum com o avanço da idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de metade dos homens apresentam algum grau de disfunção sexual após os 50 anos.

Assim, a disfunção erétil pode ser causada por diversos fatores relacionados com o envelhecimento, como diabetes e complicações vasculares. Além disso, também pode ocorrer por questões psicológicas, como estresse, ansiedade e depressão.

Como funciona o aparelho de ondas de choque?

A terapêutica por ondas de choque para disfunção erétil utiliza um pequeno aparelho que emite ondas de baixa pressão acústica. Chamada de litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), a técnica é considerada uma inovação na medicina.

O método funciona assim: o aparelho é posicionado, pelo médico, em diferentes áreas do pênis, por cerca de 15 minutos. Nesse período, ocorre a emissão de pulsos suaves, mas profundos, que se propagam e interagem com o tecido cavernoso. Isso, por sua vez, incentiva a formação de novos vasos sanguíneos, ativando a neovascularização.

Portanto, as ondas de choque melhoram o fluxo sanguíneo no pênis, possibilitando a recuperação da irrigação. Dessa maneira, o órgão volta a ser capaz de ficar e permanecer ereto.

Para quem o tratamento é indicado? E quando é contraindicado?

tratamento é indicado para pacientes com disfunção erétil leve ou moderada, principalmente, de origem vascular. De forma geral, é recomendado para:

  • diabéticos;
  • portadores de problemas na próstata;
  • portadores de doença de Peyronie (curvatura peniana acentuada).

Por outro lado, para pacientes acima de 70 anos e cardiopatas, as ondas de choque são pouco efetivas. Nesses casos, recomenda-se:

  • reduzir ou eliminar os fatores de risco ligados à impotência sexual, como sobrepeso e tabagismo;
  • ingerir medicamentos (inibidores da fosfodiesterase oral tipo 5, como o Viagra®) que incentivam o fluxo sanguíneo no pênis;
  • tomar injeções penianas (aplicação intracavernosa de agentes vasodilatadores, com agulha fina), quando o tratamento farmacológico não teve resultado;
  • ou colocar uma prótese peniana (dispositivo implantado cirurgicamente no pênis), para possibilitar a sua rigidez.

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Quais são as vantagens da terapia por ondas de choque?

Entre as vantagens da terapia com ondas de choque, destaca-se o fato de ser não invasiva, sem efeitos adversos e praticamente indolor. Tudo isso, sem a necessidade de anestesia.

Além disso, apesar dos tratamentos convencionais (citados acima) serem eficazes e seguros, eles não alteram a fisiopatologia do mecanismo erétil — ou seja, o problema continuará existindo. Nesse sentido, o tratamento com ondas de choque é o único considerado reabilitador, pois promove a cura da disfunção, permitindo que o paciente tenha ereções espontâneas e naturais. Na prática, ele elimina a necessidade de qualquer tipo de intervenção artificial antes da relação sexual.

Mas, a eficácia é cientificamente comprovada?

Sim! Por se tratar de um método relativamente novo e ainda desconhecido por muitos pacientes, é comum surgirem dúvidas a respeito. No entanto, já existe comprovação científica.

Um estudo publicado na Therapeutic Advances in Urology mostrou a eficácia das ondas de choque para disfunção leve a moderada, devido à doença cardiovascular. O ensaio clínico randomizado duplo-cego foi realizado com 20 homens, com idade superior a 50 anos. Após o tratamento, a função erétil melhorou em 15 dos 20 pacientes.

Vale destacar que um aumento de mais de cinco pontos no Índice Internacional de Função Erétil – Função Erétil (IIEF-EF) foi observado em 14 homens e, de mais de 10 pontos, em sete homens. 

Além desse, novos trabalhos estão sendo realizados e outras pesquisas ainda devem ser feitas. Contudo, já é possível afirmar que o tratamento possibilita resultados satisfatórios, sendo considerado um grande avanço no combate à disfunção erétil.

Qual é o custo da terapêutica?

Outra dúvida frequente está relacionada ao preço do tratamento. O valor exato dependerá de diversos fatores, como a causa da impotência, o número de sessões necessárias e o grau da disfunção, por exemplo.

Por isso, apenas após uma avaliação completa é possível definir o custo do tratamento para cada paciente. É importante frisar, novamente, que as ondas de choque no pênis proporcionam a cura, diferente de tratamentos que apenas melhoram a ereção de forma temporária.

Onde realizar o tratamento em SC?

Em Santa Catarina, existem pouquíssimos locais que oferecem o tratamento por ondas de choque para disfunção erétil. Adepto de técnicas inovadoras, Dr. Leonardo Ortigara — cujas clínicas se localizam em Balneário Camboriú e Itajaí — é um dos urologistas que investiu no aparelho de LECO. “Vejo que pacientes que realizaram o procedimento tiveram respostas muito boas e satisfatórias”, afirma o especialista, com ampla experiência no acompanhamento e cura de problemas sexuais.

Se tiver interesse, entre em contato e agende uma avaliação individualizada. Dessa maneira é possível saber se há indicação para a terapêutica e, caso haja, iniciá-la o mais breve possível!

Material escrito por:
Dr. Leonardo Ortigara
CRM 15149 / RQE 7698